Um dos artigos sugeridos para leitura semanal foi o Computer Criticism vs. Technocentric Thinking, do Seymour Paper, 1985. Inicialmente apresentado na LOGO '85 Conference (1985) e reimpresso em 1987 (Educational Researcher, v.16, n. 1) e em 1990 (MIT Lab Memo 1), o artigo aborda a forma com que os estudos avaliam e criticam LOGO e os efeitos da linguagem. O artigo critica a forma com que demais estudos, principalmente de abordagem experimental, criticam os efeitos de LOGO. Ao serem centrados na análise do efeito de uma intervenção, Papert aponta que tais estudos são muito restritivos e, de fato, não conseguem medir adequadamente os efeitos do LOGO. Em sua visão, o uso de LOGO não consiste apenas de uma linguagem para ensino de programação, mas uma mudança na forma com que se altera a formação do indivíduo, quase como se fosse uma mudança cultural. Assim, tão ampla, estudos muito focados não conseguem observar apropriadamente os efeitos proporcionados não apenas pelo uso do LOGO, mas pela mudança e possibilidades que ele proporciona de ensino.