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Sábado, 14 de janeiro de 2023
Um projeto que sempre admirei foi o Wine (Wine Is Not an Emulator). A tarefa de implementar a API do Windows e as diversas bibliotecas necessárias àquele ecossistema é longe de trivial. Não basta a complexidade inerente da implementar aquilo que está documentado, é necessário descobrir as “peculiaridades” das diferentes versões de implementação e as funcionalidades não documentadas. Tudo isso sem recorrer à reutilização de código vazado ilegalmente do Windows e afins.
Apesar de todos esses desafios, o que podemos observar hoje é que o Wine é um projeto bem sucedido! Temos programas Windows sendo executados em máquinas com Linux e MacOS, permitindo a portabilidade de aplicações Windows sem exigir a recompilação do software para as diferentes plataformas. Isso requer processos robustos e criteriosos quanto à qualidade. Desnecessário dizer quão valioso isso é para o estudo de Engenharia de Software.
Nesse intuito, comecei a estudar um pouco o Wine. Como primeiro passo, comer um pouco da própria comida e participar da comunidade no nível mais simples. Isso envolve a instalação e a participação nos fóruns. A instalação pode ser a partir do código fonte ou, preferencialmente, a partir de pacotes da própria distribuição Linux. A participação em fóruns dá-se pelos fórum propriamente ditos e canais de conversação.