Terminei de assistir o painel Diversity, Equity and Inclusion in Two-Year Computing Programs, com as painelistas Jill Anderson, Courtney Plotts e Kenyada J. McLeod.

De modo geral, nossa comunidade sempre imagina cursos de Computação nos Estados Unidos com salas gigantescas e cheias, com diversos assistentes de ensino, estudantes autosuficientes e fáceis de ensinar. É de aliviar o peito ver um painel como este que lembra que existe um outro lado do ensino superior em Computação nos Estados Unidos, geralmente associado aos Community Colleges.

Community Colleges oferecem, em sua maioria, cursos de dois anos de duração, algo similar aos nossos cursos técnicos de nível superior (Curso Superior de Tecnologia), com possibilidade para transferência para universidades que oferecem cursos de quatro anos de duração (Bacharelados ou similares). De modo geral, esses cursos atendem comunidades muito mais diversas do que nas grandes universidades. Em certa forma, eles se aproximam muito do que encontramos em nossos Institutos Federais e Universidades Federais menores, do interior do país, quanto ao ensino superior.

Tais cursos oferecem, além de um diploma (degree), a possibilidade de certificados. Lembro-me, na construção do novo currículo de nosso BCC, a discussão sobre certificações intermediárias. É bem esse o cenário observado em colégios comunitários. Por exemplo, considerando o Brightpoint Community College, olhando para área de Tecnologia da Informação (https://www.brightpoint.edu/majors?majors%5Bmenu%5D%5Bcategories.career_cluster.title%5D=Information+Technology) temos a possibilidade diversas certificações, como Programação de computadores (Computer Programming, CSC), Cibersegurança (Cybersecurity, CSC), dentre outras, e a de graus maiores (diploma) em Sistemas de Informação, em curso dois anos, com possibilidade de transferência para uma universidade do Estado de Virginia para obtenção de um grau em um curso de quatro anos